quinta-feira, julho 20, 2006

Um artista muito eclético


Dirceu Martins, 56, é um artista completo. Paranaense de nascimento, há dois anos ele adotou Chapadão do Céu como sua terra do coração.
Com diversos cursos de Belas Artes, Dirceu também é formado em Dança pela Escola Municipal de Bailado de São Paulo. Ele ainda tem cursos de especialização em Educação Especial, pintura em tecido, artes plásticas, danças folclóricas, artesanato, reciclagem de sucata e teatro.
O artista conta que adora trabalhar com crianças e já lecionou na Apae. É ele quem comanda a parte de educação artística do Projeto Florescer. “Este projeto tem tudo para crescer. Lá, tenho todo o apoio da prefeitura, e já descobri muitas crianças talentosas”, revela.
Dirceu ainda ensina dança e pintura para a comunidade. Duas vezes por semana, ele agita o baile da terceira idade, que atrai pessoas de todas as faixas etárias e diferentes condições sociais.
As telas do artista reproduzem cenários paradisíacos, animais e cenas do cotidiano. Suas cores são fortes, alegres e os traços suaves e firmes.
Completamente envolvido e apaixonado por suas atividades, Dirceu Martins afirma o seguinte: “Embora seja trabalho, sinto que estou fazendo a minha parte como cidadão. Estou feliz e me sinto realizado”, conclui.

tradições gaúchas
Três vezes por semana, parte da população de Chapadão do Céu se reúne para uma boa invernada, no Centro de Tradições Gaúchas. Sob o comando do mestre André Luís Gonsalves, 27, vestidos a rigor, os peões e as prendas se divertem ao som da boa música dos pampas.
O objetivo é preservar a tradição gaúcha e o grupo atualmente tem 27 alunos com idades entre 10 e 54 anos. O mais interessante é que, destes, apenas quatro são gaúchos legítimos. Lá tem de tudo: goiano, mineiro, paranaense, paulista e mato-grossense. Todos se dizem apaixonados pelas músicas e rodopiam felizes pelo salão do CTG Querência do Céu.
O goianiense Jorge Vinícius Barbosa, 16, conta que não se importa com a gozação da família. “Eu gosto de tudo: das roupas, das músicas e dos colegas.”
André Luís, que é mato-grossense de Três Lagoas, conta que os integrantes do grupo incialmente são atraídos pela curiosidade, depois se apaixonam pelo ritmo.
O grupo de danças folclóricas do CTG já tem diversas apresentações agendadas.

* Matéria publicada no Jornal Diário da Manhã, encarte Goiás em Raio X" - Chapadão do Céu

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