terça-feira, abril 28, 2009

O filme da minha vida




Filme da minha vida? São centenas de preferidos... No clip mostro alguns dos muitos que me emocionam...

sábado, abril 25, 2009

Esse blog está de luto


Hoje cedo, quando abri a porta da cozinha me deparei com o cenário dantesco: Safira, Zé Bob, Tico e Teco mortos, esticados na área dos fundos, com veneno espumando nas boquinhas.

Eram os últimos gatos que me restavam, pois o Garfield e a Princesa já tinham sido envenenados pelo vizinho.

Amo gatos, mas não os quero mais. Cada um que é assassinado me causa um sofrimento imenso, são entes queridos que partem. São da família. São minha família.

Sem mais comentários.

sábado, abril 18, 2009

Monteiro Lobato na minha vida


Já vim ao mundo predestinada a ler "O Sítio do Pica-Pau-Amarelo". E a profecia se cumpriu duas vezes antes de virar seriado de televisão. A primeira leitura foi aos seis anos de idade, incentivada pelo meu saudoso pai, e a segunda dois anos mais tarde, conduzida pela inesquecível professora Terezinha de Melo Pereira, da terceira série.

Por onde anda dona Terezinha? Eu gostaria muito de reencontrá-la. Ela é de Taubaté, a cidade do escritor. Fui sua aluna na Escola Estadual Professora Maria Ribeiro Guimarães Bueno, em São Paulo, na região do Jabaquara, em 1976. Sei que ela já publicou alguns livros didáticos, mas na editora não souberam me informar o paradeiro dela, se bem que quem se mudou de São Paulo fui eu... coisas do destino.

A seguir, relato minha conviência com Monterio Lobato. Na verdade esse é o mesmo texto que publiquei na blogagem coletiva do livro da minha vida (dia 17/3). Coincidentemente, eu já havia escrito sobre o Monteiro Lobato, então resolvi aproveitar o mesmo texto, com a aprovação da Vanessa.

Monteiro Lobato,
Quando minha mãe contou que estava grávida, meu pai profetizou: "vai ser menina, vai se chamar Maria José, como a avó, e vai ler o Sítio do Pica-Pau-Amarelo". No dia seguinte, ele comprou o livro do Sítio, que ficou guardado por seis anos.
Aprendi a ler e escrever com quatro anos de idade, e nunca mais parei. Escrever, para mim, é tão essencial quanto respirar.
O primeiro livro que li foi "O gato de botas", aos quatro anos. As letras eram imensas e tinha mais figura que texto. Dois anos depois eu já tinha lido dezenas de livrinhos e também já lia a revista "Recreio", sempre incentivada pelos meus pais.
Quando fiz seis anos, papai achou que eu já conseguiria entender o Sítio, então me entregou o presente há tantos anos guardado.

O Sítio do Pica-Pau-Amarelo foi o primeiro livro "grande" que eu li. Quase não tinha figuras, ao contrário dos que eu era acostumada a ler.
Mas, figuras pra quê? Se eu podia imaginar tudo o que estava escrito! Era incrível como eu podia visualisar as personagens e construir os cenários no meu imaginário!
Dois anos depois, aos 8 anos, já na terceira série do colégio, a professora Terezinha de Melo Pereira adotou o Sítio como leitura obrigatória. Então, o li pela segunda vez.
A dona Terezinha foi uma professora fantástica, que entendia muito do universo infantil. Ela me comparava à falante boneca Emília e fez a quarta profecia que se cumpriu na minha vida: disse à minha mãe que achava que eu seria jornalista... E mais, ela é de Taubaté, a sua cidade Monteiro Lobato! Até hoje lembro-me dela explicando que a palavra Taubaté significa "Rio das Borboletas".
A leitura do Sítio na sala de aula era assim: todos os dias, os últimos 20 minutos da aula eram para a leitura do livro. Cada dia um lia um trecho da obra em voz alta e o restante da turma acompanhava lendo em silêncio. E uma vez por semana, cada um escolhia uma passagem que foi lida durante a semana e fazia uma redação de 15 linhas sobre o tema.

Quando estávamos quase acabando nossa leitura coletiva, começou a passar o Sítio na televisão! Fiquei um pouco decepcionada, porque algumas personagens não eram exatamente como eu imaginara.
A primeira versão do Sítio-do-Pica-Pau-Amarelo apresentada pela TV Globo foi maravilhosa, mas as posteriores perderam o encanto com a troca dos atores.
Depois de tantos anos, dia desses vi um capítulo da versão atual do Sítio na TV. Sinceramente, aquilo está muito longe de ser o Sítio da minha infância.
A televisão "acabou" com a obra. Se bem que as crianças de hoje em dia também mudaram (e para muitoooooooo pior).
Monteiro Lobato, você acredita que as crianças de hoje não sabem brincar de faz-de-conta e não tem a menor idéia do que seja pirlimpimpim?
Monteiro, acabaram com a infância! É com tristeza que vejo crianças bem pequenas carregando celular e passando o dia no computador e a noite vendo programas de adultos na televisão...

Fico pensando, como alguém pode crescer sem saber brincar de faz-de-conta?
Que pais são esses que não ensinam os filhos a lerem o Sítio?
Me diga Monteiro, que graça pode ter a vida de alguém que nunca brincou de faz-de-conta? Que nunca imaginou o sabor dos bolinhos da Tia Nastácia? Que nunca se encantou com a sabedoria do Visconde Sabugosa? Que não conhece a Cuca e o Saci? Como pode existir alguém que nunca se divertiu com as danações da boneca Emília?
Hoje em dia é assim. As crianças já nascem adultas (e vazias, mal criadas, sem limites...) e quando crescem viram adultos vazios, insuportáveis e sem criatividade, porque não tiveram infância...
Você faz muita falta, meu grande amigo Monteiro Lobato.

Evidência...



  • "A liberdade da imprensa
  • goiana é do tamanho da
  • gaiola em que ela
se encontra"

segunda-feira, abril 13, 2009

Sobre a doação de órgãos


Uma das peças publicitárias mais emocionantes que já vi foi essa campanha de doação de órgãos da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O cachorrinho sente a presença do dono no receptor dos órgãos, que passa.
Será que alguém ainda tem coragem de se recusar a doar os órgãos após ver um clip tão emocionante???? Se bem que nesse mundo tem gente capaz de tudo... Quero crer que tenha até gente capaz de doar vida, desinteressadamente.


BlogBlogs.Com.Br

sábado, abril 11, 2009

Nessa vida também tem coisa boa...

Páscoa é ressurreição, renascimento...

Vamos aproveitar o feriadão para refletirmos sobre nossas posturas e começar a mudar o que deve ser mudado...
Mas um chocolatinho sempre vai bem, afinal ninguém é de ferro!

E não devemos levar a vida a sério demais, pois ninguém vai sair vivo dela mesmo... rsssss